Capítulo 3

só pode ser brincadeira néh

Flaviane on

Adorei ter voltado de barriga cheia pra casa...mas pera aê, o q aqueles caras estão fazendo bem na frente da minha casa?

-boa noite rapazes, posso ajudá-los em alguma coisa?

-boa noite, vc q é a moradora desta residência?

-sim, algum problema?

-nós estamos aki para lhe avisar q amanhã vc tem q sair desta ksa

-HÃM? n estou entendo?

-sua mãe deixou bem claro no testamento q esta ksa estáh totalmente entregue ao Liam, seu primo. (ele me entregou o testamento)

-ñ éh possível (lágrimas se formaram rapidamente)

-desculpe, mas amanhã de manhã estaremos aki para pegar a chave (o disgraçado saiu)

Entrei mt nervosa, e a primeira coisa q eu fiz foi ligar para o meu anjo da guarda, o Rirchard, tds esses tempos q passei aki ele tem sido um ótimo amigo.

---*começo da ligação*---

-oi fla, q surpresa vc ter me ligado a essa hora

-oi, pf vem correndo pra minha ksa richard (falei quase chorando)

-n sei o q aconteceu, mas vou agr msm, procure se acalmar viu

-vai ser difícil, mas vou tentar

---*fim da ligação*---

Alguns minutos depois ele chega.

-Richard (eu me levantei do sofá, corri e o abracei)

-ooi minha flor, o q houve?

-uns caras vieram aki, e me entregaram o papel do testamento q esta ksa éh do meu primo e ele vai vim amanhã aki richard, n sei o q fzr, n tenho pra onde ir, me ajuda pf (meu rosto parecia uma cachoeira de tantas lágrimas q estavam caindo)

-ô minha mana...Acho q posso te ajudar

-sério?

-aham...Lembra qnd eu te falei q eu me mudei de ksa?

-perfeitamente

-então, eu me mudei para uma ksa q tem várias pessoas nela,tds mt legais,tenho certeza q cabe mais uma lá. E aê topa ir morar cmg láh?

-e vc ainda me pergunta cara? (comecei a enxugar as minhas lágrimas)

-sabia q vc iria aceitar (sorriu e eu retribui o sorriso)

Ele me puxou para o meu quarto, pegou 2 malas q estavam em cima do meu guarda roupa e começou a arrumar as minhas coisas.Ele me levou até a ksa e nós entramos bem caladinhos, eu insisti em dormir na sala e ele concordou éh claro(nós ficamos discutindo isso a uns 7 min).

De manhã...

continua...

Capítulo 2

apenas um pão duro

Os primeiros raios de sol se originavam, aproveitei para ir fazer caminhada no parque.Depois de uma hora e meia parei uns 5 minutinhos para descançar, até que chega uma mulher que aparentava ter uns 18 anos e senta-se ao meu lado:

-olá bom dia! (falei gentilmente para ela)

-bom dia

-eu me chamo Flaviane e você?

-Esilene muito prazer

-nada, o prazer é todo meu (sorrimos)

-você vem sempre aqui (como não tinha nenhum amigo tentei fazer amizade com ela)

-as vezes quando eu tenho tempo (nessa hora o silêncio tomou conta por alguns minutos)

-você trabalha (falou esilene)

-no momento estou desempregada, mas trabalhava de veterinária, e você?

-eu trabalho como estilista

-que máximo!

-ops, tenho que ir agora,aqui o meu telefone, caso precise de uma amiga para conversar (ela piscou o olho pra mim e nós dus nos lavantamos e saimos)

Fui para casa. Ao chegar lá não tinha quase nada para comer, apenas um pão duro com um pouco de manteiga. Minha situação estava péssima, desempregada e sem nada pra comer durante o dia todo. A tarde fui dar um volta pela cidade atrás de um emprego, mas foi muito difícil de ter uma vaga. Até que quando eu vou retornando para casa, passo de frente de uma lanchonete e vejo um cartaz que anunciava que ali precisa de funcionários. Meus olhos brilharam de tanta felicidade que eu estava sentindo naquele momento, entrei super feliz e fui falar com um rapaz que estava posicionado atrás de um balcão.

-boa tarde senhorita, em que posso ajudar?

-boa tarde, eu vi o carta ali fora e quero trabalhar aqui

-nossa que maravilha, venha comigo. Eu e chamo Pedro e você?

-Flaviane

Eu o segui até a cozinha do estabelecimento.

-bem Flaviane, vou lhe apresentar aos seus colegas de trabalho, esses dois aqui são os cozinheiros Luan e Richard, esses aqui são os garçons Michel e Luka e essas são Sofia, Stella e Pratrícia. Pessoal essa aqui é Flaviane a mais nova garçonete.

-prazer pessoal (falei)

-magina (falaram)

-Flaviane venha aqui comigo, vou lhe dar o seu uniforme e o seu bloquinho para anotar os pedidos da clientela.

Fui até onde ele estava. Ele tirou de dentro de um armário uma saia azul escuro xadrez, uma blusinha básica azul claro e um colete azul marinho também. Me troquei dentro do banheiro dos funcionários e depois ele me deu o bloquinho e saiu. Eu observei atentamente as garotas para tentar imitalas.

A lanchonete não estava muito cheia, mas também nem muito vazia. Fui em direção a uma mesa onde estava umas garotas lá:

-olá boa tarde, já decidiram o que vão pedir?

-sim, você pode trazer 2 hambúgueres, um misto quente e um guaraná de 1 litro?

-claro, esperem só um pouquinho.

Anotei tudo com o maior cuidado possível.Foi assim até o final do dia, trabalhando pra caramba!

As dez horas a lanchonete fechou.Nós arrumamos tudo e depois todos nós jantamos lá mesmo na lanchonete. Foi muito divertido os garotos começaram a contar piadas e fazer palhaçadas. Depois Pedro me avisou que a lanchonete iria abrir às 7:00 horas da manhã do outro dia.

Continua...

Capítulo 1

o seu caso é grave

Em uma noite pouco estrelada, por conta da iluminação da grande cidade de São Paulo, lá estava Flaviane, voltando do consultório veterinário onde trabalha. Ela chega em casa toma banho e vai preparar algo para comer logo depois vai dormir para acordar disposta ao amanhecer. No outro dia logo pela manhã recebe uma ligação da sua prima Ster:

-alô Flaviane (falou com uma voz trêmula)

- alô quem está falando?

-a Ster sua prima, preciso te contar uma notícia muito ruim

-então pode falar

-a sua mãe está no hospital aqui no Rio e o seu caso é muito grave, preciso que você venha o mais rápido possível pra cá, como você já sabe seus pais se separaram há um ano e ele não pode cuidar dela, ela só tem a você agora, pois eu preciso viajar.

-ai meu Deus, obrigado por me avisar Ster (falei nervosa)

-não foi nada prima

Flaviane ficou desesperada, começou a fazer as suas malas e foi correndo para o consultório onde trabalha para avisar a sua chefe o motivo de sua viagem. Ela a compreende perfeitamente. Flaviane sai às pressas do consultório e vai direto para o aeroporto. A primeira coisa que ela faz ao chegar no Rio de Janeiro é ligar para a sua prima.

Flaviane on

eu liguei para a minha prima para perguntar em qual hospital a minha mãe estava. Ela me disse o endereço corretamente e eu peguei um taxi para chegar até la.

quando chego lá vejo a minha tia e a minha prima chorando muito.

- tiaaaaa (corri e dei um abraço nela)

- ooi minha princesa

- oi Ster (dei um abraço bem forte nela também)

-como a minha mãe está?

- ainda não sabemos, o doutor ainda não veio nos dar nenhuma notícia (fala Ster chorando)

- o que aconteceu pra ela estar aqui? (falei isso com os olhos enchendo de lágrimas)

-ela foi atropelada quando ia fazer compras no supermercado

Eu sentei e comecei a chorar aguardando a resposta do médico. Já tinha passado mais de duas horas que estávamos lá, até que o médico chega:

-parentes da senhora Simone Moreira

-aqui doutor (levantei rapidamente)

-felizmente ela escapou, mas vai ficar internada por alguns dias

eu enxuguei as minhas lágrimas e falei:

-podemos vê-la?

-claro, o quarto dela é o 112

-obrigado

-por nada vou indo (ele sai)

Nós fomos até o quarto dela, ficamos conversando com ela por um bom tempo. Eu passei a noite junto a ela. No outro dia eu fui para a casa dela guardar as minhas malas e tomar banho, aproveitei e dei uma faxina na casa. Depois de uma semana ela recebeu alta e foi para casa. Eu resolvi ficar aqui mesmo no Rio para cuidar dela, ligeui para a minha chefe e ela entendeu e contratou outra pessoa no meu lugar.

Ontem completou seis meses que eu estou morando aqui, infelizmente minha mãe faleceu de um ataque cardíaco há quatro meses atrás.

Continua...